quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Relacionamentos: Dá para mudar o outro?




É, por incrível que pareça, ainda há muita gente achando que sim. Que dá para mudar, salvar, resgatar, fazer do outro um fantoche que estará lá para nosso bel-prazer. Muitos que pensam que podem mudar o que o outro pensa, sente, quer. Outros, ainda, juram que conseguem fazer o outro dançar a sua música.
Há verdadeiros prodígios nessa categoria. Pessoas que acham que o outro que nunca gostou de dançar, agora gosta. Que nunca gostou de ler, agora lê. Que nunca, nunca quis ser meloso, agora é um mimo...
Será?
Qual é o verdadeiro EU? O que é real e o que é interpretação de um papel?
Nesta semana, ao ler a carta de uma leitora, isso ficou muito claro. Bem, pelo menos para mim, que estava de fora da situação. De fato, ela me fez lembrar de um relacionamento meu de muito tempo atrás.
Eu era ainda muito jovem e me apaixonei por um colega da faculdade. Ele era durão, difícil, introspectivo e, quando começamos — como num passe de mágica —, ele se mostrou descontraído, divertido, falante, até dançante, e me acompanhava em tudo. Fazia de tudo para me agradar. Até que as coisas ficaram mais sérias e ele aos poucos foi voltando ao que sempre foi.
Um dia, então infeliz, eu perguntei para minha terapeuta: "Escuta, por que ele mudou tanto? Por que se transformou nisso? Não gosta de dançar, não gosta de sair, não me acompanha em nada, não dá demonstrações de amor, fica o tempo todo na dele. Está lá na verdade, mas é como se não estivesse...
Então, a resposta — que veio para mim na época como uma facada: "Você não está entendendo. Ele sempre foi assim. Quando vocês começaram, ele usou uma máscara e, agora que já a conquistou, não precisa mais. Pode ser quem é. E, queira você ou não, a essência nesse caso fala mais alto. Ele é isso...!"
UAU! Difícil de entender!

Como foi difícil compreender que ninguém muda porque queremos ou decidimos. Ninguém muda porque investimos e mostramos para ele um mundo que para nós é colorido. Ninguém muda se não quiser, ou, em alguns casos, se não puder.
Experimente você mudar. Experimente mudar um xampu, um condicionador. Experimente mudar seu café da manhã. Inclua uma fruta, um cereal, faça qualquer movimento e me fale: É FÁCIL? DÁ PARA MANTER?
Pois é. Muitas vezes não dá. Tendemos a voltar para nosso próprio estilão. Nosso jeitão. Fazemos as coisas como nós queremos e gostamos — mesmo sabedores de que nem sempre escolhemos o melhor. É da vida.

(O texto acima foi retirado do site: http://br.mulher.yahoo.com/blogs/amoreoutrascoisas/d%C3%A1-para-mudar-o-outro-235536071.htm)

Um comentário:

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